“O que acontece hoje é um movimento parecido com o que a XP fez no passado quando abriu o mercado oferecendo produtos diferenciados dos grandes bancos”, compara o gestor e sócio da Finacap Investimentos
De olho no avanço da portabilidade da previdência privada, permitida pela Reforma da Previdência aprovada há dois anos, gestoras de fundos de investimentos miram uma fatia maior do bolo de clientes dos grandes bancos – que detêm 90% do mercado de fundos de previdência superior a R$ 1 trilhão de ativos sob custódia.
A concorrência entre players é um movimento parecido com o que aconteceu com a XP Investimentos no passado tirando uma parcela de clientes dos “bancões” na área de investimentos.
“No passado esse mercado de previdência privada foi muito ‘demonizado’ porque os clientes só tinham acesso aos produtos dos ‘bancões’, que até hoje oferecem rentabilidade real ruim, abaixo do CDI e acaba sendo corroída pela taxa de administração elevada”, critica Alexandre Brito, gestor e sócio da Finacap Investimentos, uma das maiores do Nordeste. Segundo ele, a maior parcela dos fundos privados nos grandes bancos é aplicada em títulos públicos, dentro de um modelo considerado conservador.
Hoje, segundo ele, a nova regulamentação abriu espaço para concorrência e para novos produtos financeiros que oferecem rentabilidade melhor na comparação como a dos maiores bancos, cujas taxas de administração variam de 3% a 4% ao ano, o dobro da maioria dos fundos disponíveis em plataformas de investimentos.
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