Desde 2018, junto com a gestora de investimentos independente Rio Bravo, a corretora Guide faz parte da multinacional chinês que investe ao redor do mundo, estruturada como uma holding de investimentos. Alexandre Cassiani, Head de B2B, destaca quais são os critérios adotados pela Guide para abertura de escritórios.
O primeiro passo da corretora é analisar se o profissional está querendo empreender e montar um escritório já é um agente autônomo de investimento ou alguém que está querendo deixar os bancos tradicionais para se tornar um AAI. A Guide não possui nenhuma restrição na questão de tamanho ou estrutura física mínima do escritório.
“Fazemos análise do próprio assessor, entendemos um pouco do business plan e o modelo de negócio que o escritório está desenvolvendo. Sempre buscamos que os escritores tenham ao menos duas pessoas, para dividirem a operação em si. Não tem nenhuma restrição do nosso lado em relação ao tamanho ou estrutura física mínima que o esse escritório precisa ter. Com exceção das questões regulatórias, sistema de gravação, gravação de e-mail, segregação de ambiente, este tipo de coisa que exigimos. Depois vamos passar por uma triagem, um processo interno, uma avaliação de viabilidade do plano de negócio para seguir com a vinculação”, explica Cassiani.
Para abrir um escritório, o AAI passou a ter grande custo de investimento. O profissional destaca que há 10 dez anos o agente autônomo era uma figura que estava muito dentro das corretoras, então, recebia toda a infraestrutura tecnológica de sistemas. “Atualmente, é necessário fazer investimentos que vão de salas de reunião com ambientes muito agradáveis até o aluguel de espaço”, frisa.
“Essas questões fizeram com que o custo do investimento para se montar um escritório subisse. Mas depende muito do que o agente autônomo está fazendo. Há profissionais que operam em uma sala comercial alugada de 30 metros quadrados. E tem outros que já começam montando um escritório de 300 metros 500 metros quadrados, então isso encarece. Depende muito da cidade onde a pessoa”, evidencia o head de B2B.
Cassiani explica que na Guide, o prazo de contrato com os escritórios normalmente é de cinco anos. Mas tudo depende da negociação comercial e se há incentivos financeiros. Os pagamentos da corretora acontecem no início de cada mês, quando o escritório recebe relatórios com informações de receitas que foram geradas e é emitida uma nota fiscal.