A Jive Investments, plataforma integrada de investimentos que adquire e recupera créditos duvidosos, direitos creditórios e precatórios, por exemplo, quer expandir os negócios no Brasil a partir de parcerias com os escritórios de assessoria de investimentos. A informação foi concedida à CRC!News, pelo responsável da área de Expansão em originação de negócios e distribuição de produtos no varejo da Jive Investimentos, Diego Pessoa.
Ex-sócio da XP Investimentos, Diego Pessoa foi para Jive – detentora de R$ 8,2 bilhões em ativos sob gestão – no ano passado para construir um canal relacionamento com os assessores de investimentos, seja para “originação ou distribuição de nossos produtos”, na esteira da parceria com a XP, no ano passado.
“Estamos desenhando essa estratégia desde outubro do ano passado. O que compramos hoje, como ativos judiciais, imóveis estressados (com pendência judicial), por exemplo, queremos expandir esses negócios no Brasil por intermédio dos escritórios de investimentos”, diz.
Batizado de projeto de Alternative Advisers, a proposta, segundo Pessoa, prevê levar a expertise da Jive para dentro dos escritórios, tornando os produtos da plataforma em “uma solução” para cliente dos assessores de investimentos.
“Tentamos catequizar os escritórios para que eles entendam o que fazemos. Queremos expandir os nossos negócios a partir dos escritórios de assessoria de investimentos para distribuição de nossos produtos, como o fundo BossaNossa”, reforça.
Balanço de 1º fundo após parceria com a XP
O executivo da Jive fez um balanço do primeiro fundo de investimento estruturando em sociedade com a XP Investimentos –, o Jive BossaNova, lançado em janeiro deste ano que captou até agora em torno de R$ 400 milhões. Diego Pessoa antecipou à CRC!News que serão lançados dois fundos ainda este ano. Um será o fundo de previdência que também será distribuído pela plataforma da XP, possivelmente em maio. A previsão é de captação de R$ 500 milhões. Já um outro fundo, a ser fechado para grandes investidores, focado em ativos “estressados”, com captação estimada de R$ 7 bilhões.
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