Em meio ao movimento de saída de investidores da renda variável em razão da queda dos ativos, o pequeno investidor, principalmente, enxerga no Tesouro Direto uma estratégia para proteger a carteira de investimento de oscilações do mercado e da alta da inflação.
Na opinião de especialistas ouvidos pela CRC! News, os títulos públicos começam a ficar atraentes na comparação com outras aplicações do mercado, diante do processo de alta da Selic, cuja taxa saiu de um piso de 2% ao ano, em janeiro, para os atuais 7,75%. Os títulos públicos seguem o ritmo do juro básico da economia.
“O Tesouro Direto é um dos principais ativos da carteira de investimentos conservadores da renda fixa”, avalia Francis Wagner, CEO do App Renda Fixa, cuja plataforma registra 180 mil usuários. Segundo ele, o número de usuários cresceu 25% este ano, principalmente neste semestre.
Para Wagner, o TD é diferente das demais aplicações de renda fixa porque são emitidos pelo governo federal, com garantia soberana.
“Isso faz com que os investidores mais conservadores, que buscam alternativas à poupança, invistam no TD por questão de segurança”. “Embora a rentabilidade do tesouro direto não seja tão atrativa, ou que antes não estava tão atrativa quando a Selic estava baixa, esse é um investimento melhor do a poupança e mais seguro”, reforçou Wagner.
Confira a íntegra na revista CRC!News desta semana.