Para algumas pessoas, morar fora do país é mais do que sonho, se transforma em uma meta de vida. Algumas profissões permitem que você seja transferido para o escritório de algum outro país, outras possuem a flexibilidade do home office. Na profissão de agente autônomo de investimentos, estar presente e no dia a dia de seu cliente é muito importante, mas a palavra “autônomo” da profissão te possibilita a liberdade de criar sua própria rotina.
Recorrendo a uma alternativa em que pudesse exercer a profissão de fora do país, mas ainda assim sendo regulamentado pela CVM, Bruno Musa, economista e sócio da Acqua Vero, compartilhou com a CRC!News como sua rotina de trabalhando mudou quando se mudou para o exterior.
Enquanto vive na Europa, ele continua atendendo seus clientes à distância e, a cada três meses, retorna ao Brasil para uma visita. “Meus clientes aqui não sentem nenhuma diferença de atendimento porque continua exatamente o mesmo modelo de negócios, como é feito enquanto eu estou aqui”.
Além de poder trabalhar de onde quiser, aprender outras línguas e estar em contato com pessoas do mundo inteiro, ter uma melhor qualidade de vida foi o que levou Bruno a sair do país. Como ponto negativo, ele desta o fuso horário, já que ele precisa seguir o dos seus clientes no Brasil. Mas, pare ele, não é nem um ponto a ser considerado.
Já tendo viajado mais de 20 países, o economista contou que nesse tempo, além de conhecimento pessoal, ele estuda muito o mercado de cada país que frequenta para que isso agregue mais valor ao seu trabalho e ao seu cliente. “Sento com cada uma delas (corretoras) para entender como que eles alocam, como eles pensam esse modelo, como eles passam essa ideia de investimento pros clientes dele, quais são os principais ativos que eles olham, ações e tudo mais”.
Sua vontade de viver dessa forma veio desde a adolescência. Ainda no colegial, Bruno e sua família se mudaram para os EUA e viu de perto seu pai conseguir tocar as empresas dele à distância em uma época em que a Internet ainda não era tão usada. “Meu pai veio de uma família de origem pobre. Só que ele sempre foi muito empreendedor, se deu bem com as empresas dele ao longo dos anos. Ele desde muitos anos pregava isso para gente dentro de casa, de não depender de ninguém, querer flexibilidade, buscar conhecimentos em outros lugares”.
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