Bom dia! Segue análise de Pietra Guerra, especialista em ações da Clear Corretora sobre a abertura de mercado de hoje, dia 15:
- Hoje, bolsas internacionais amanhecem em tom positivo, seguindo a alta de ontem que refletiu os bons resultados das empresas dos EUA. Os futuros dos EUA subindo em torno de 0,3% e isso depois do índice americano, o S&P 500, registrar a maior alta desde março. Sabemos que a temporada de balanços começou essa semana e como de costume é iniciada pelos bancos publicando seus números que vieram acima do esperado. Isso trouxe uma força para o mercado, agradando investidores.
- Fora isso, lá pelos EUA, houve a sanção do presidente Baden para elevar o teto da dívida americana para os US$ 480 bilhões. Isso era o que faltava para trazer um alívio de pressão que havia em relação ao teto da dívida por lá. Por último, outro dado importante foi o de pedidos de seguro desemprego que mostrou uma queda frente a semana passada e chegou no mínimo durante a pandemia, mostrando que os empregadores estão conseguindo algum sucesso em reter os trabalhadores no mercado de trabalho. Uma boa notícia no ponto de vista de atividade econômica.
-Bolsas na Europa também subindo em torno de 0,4%. E do lado das commodities, o preço do petróleo segue em alta nos US$ 84,7, o barril. Hoje, essa alta ainda é consequência do pronunciamento da Agência Internacional de Energia que sugeriu que enquanto a Opep não realizar um aumento da produção da commodity haverá um desequilíbrio entre demanda e oferta. Sabemos que mais demanda do que oferta puxa os preços para cima.
- O Ibovespa, apesar do dia positivo lá fora, descolou dos mercados globais e fechou a sessão em leve queda, (-0,2%) nos 113,2 mil pontos. Por aqui, do lado político, tivemos um pronunciamento do presidente Bolsonaro dizendo que vai determinar ao ministro de Minas e Energia que volte a bandeira da tarifa de energia normal a partir do mês que vem. Essa visão do presidente veio muito por conta da melhora da situação hidrológica por conta das chuvas recentes. Sabemos que essa pressão da bandeira tarifária impacta inclusive a inflação. Nesse cenário, temos um dia de queda do dólar, 0,7%, cotado a R$ 5,47.