Confira abaixo os principais pontos da pesquisa realizada pela XP com os assessores de investimentos da plataforma. O levantamento teve como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre investimentos. Ao todo foram obtidas 418 respostas únicas.
Resumo:
- A maioria dos clientes ainda têm uma baixa alocação em Renda Variável. Segundo os assessores, 74% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (+0p.p. M/M), 17% possui entre 25% e 50% (-4p.p. M/M), 7% entre 50% e 75% (+4p.p. M/M) e por fim, 3% entre 75% e 100% (+0p.p. M/M).
- O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável caiu em -7p.p. M/M atingindo um patamar de 33%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 51%, +5p.p. M/M. Por fim, 16% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +2p.p. M/M.
- Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (77%, -3p.p. M/M); 2) Fundos de Renda Fixa (71%, +6p.p. M/M); 3) Investimentos Internacionais (54%, +0p.p. M/M); 4) Fundos Multimercado (50%, +0p.p. M/M); 5) Fundos Imobiliários (47%, +4p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (11%, +4p.p. M/M); 7) Criptoativos (7%, +0p.p. M/M); e 8) Ouro (3%, -2p.p. M/M).
- Maioria acredita que o índice vai ao redor de 120 mil pontos até o final de 2023. Segundo a pesquisa desse mês, 33% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2023, um aumento de 7p.p em relação a pesquisa do mês anterior. Em seguida, 29% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, -6p.p. M/M. A média de palpites calculada foi de 119.539 pontos, uma queda de -0,3% em relação a pesquisa realizada em dezembro.
- Em relação aos riscos, o destaque para 2023 são os riscos fiscais, chegando a 70%, -6p.p. M/M. Riscos relacionados a uma recessão global foi visto como a segunda maior preocupação em 10%,-5p.p. M/M, seguido de alta de juros nos EUA com 6%, +3p.p. M/M.
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