A Taxa Selic, taxa de juros brasileiras, tem vindo em uma frequência de aumentos progressivos. Os gestores da Sequóia Properties, do FII SEQR11, analisaram o aumento da taxa e os impactos para os fundos imobiliários no Brasil.
“Na nossa avaliação, os FIIs até podem se beneficiar, mas não dependem de taxas extremamente baixas para continuar crescendo. Não achamos, inclusive, que os fundos foram precificados às taxas de 2% praticadas no último ano, visto que quase ninguém da indústria acreditava que este patamar era sustentável para uma economia como a brasileira. Enquanto as taxas permanecerem em níveis saudáveis, acreditamos que a indústria de FIIs continuará prosperando, dadas as suas inúmeras vantagens competitivas e eficiência do acesso que proporciona ao mercado imobiliário”, avalia Fábio Idoeta, CFO e Diretor de Relações com Investidores da Sequóia Properties.
Quanto a operação do SEQR11, todos os imóveis continuam ocupados em contratos de longo prazo, com prazo médio de vencimento acima de seis anos. Os dividendos anunciados para pagamento em setembro (R$ 0,696 por cota) representam um yield anualizado de 10,93%. Considerando a média dos últimos sete meses, o fundo paga dividendos a um patamar de yield 54% superior à média de fundos híbridos comparáveis negociados na B3, que entregam na média um yield de 6,84% – com base no fechamento de agosto.