“Work hard, have fun and no drama”. A frase está tatuada no braço esquerdo de Patrícia e é o símbolo de um momento disruptivo que consolidou a transformação da ex-balconista do Mc Donald em CEO no setor.
Integrante de um escritório de investimentos (Magnus) de porte relevante em Porto Alegre, Patrícia e outros dois sócios receberam numa tarde de novembro de 2014 a notícia de que estavam falidos financeiramente. Pior, tinham uma dívida tributária “ridiculamente grande” com a prefeitura, que culminaria no fim do escritório, que já contava com cerca de 50 agentes autônomos.
Na época, poucos tinham um exército desses no front. Era uma empresa que se mostrava prospera no campo financeiro, profissional e pessoal. O desfalque, porém, emergiu logo após o sócio responsável pela gestão desparecer, na véspera do pagamento dos demais integrantes do escritório.
A revolta não se restringiu ao rombo deixado pelo colega de trabalho, mas, principalmente, no dessabor de ter no golpista uma pessoa amiga, em que se espelhava profissionalmente. Aos 31 anos, com a responsabilidade de ter que lidar com uma dívida milionária e com ações judiciais batendo na porta, tem se o início um processo de metamorfose pessoal que faz emergir uma nova Patrícia, que ela mesma denomina como “a verdadeira Patrícia”.
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