Por Valor Econômico.
Depois do salto de mais 20% em três meses e alguma lateralização nas últimas sessões, o Ibovespa deve continuar avançando no segundo semestre, apontam analistas.
A grande questão é entender, dizem, se a tão esperada recuperação de ativos sensíveis às taxas de juros, conforme o Comitê de Política Monetária (Copom) se prepara para cortar a Selic, será suficiente para ofuscar a insistente fraqueza das commodities, setor com mais peso no índice.
Para o fim de 2023, a média das projeções de 20 instituições financeiras consultadas pelo Valor coloca o índice no patamar de 127 mil pontos – para alcançar a pontuação, o Ibovespa precisa subir 7,54%. Já a mediana das estimativas é de 126 mil pontos, o que implica uma alta de 6,70% este ano.
As projeções variam de 113 mil pontos, o que representa uma queda de 4,30%, até 140 mil pontos, o equivalente a avanço de 18,55%.
Vale ressaltar que as expectativas ficaram praticamente estáveis em relação à pesquisa anterior, feita em janeiro, quando o índice marcava 107,4 mil pontos, 9% abaixo do patamar atual. À época, a média aferida de 21 casas foi de 126,7 mil pontos, enquanto a mediana era de 128 mil, com projeções que iam de 109,7 mil até 150 mil pontos.
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